Precisamos fazer ao menos três coisas para recuperar para nós mesmos o poder e a beleza dessas imagens bíblicas: 1) refletir sobre a conjuntura do mundo das culturas originais nas quais essas imagens surgiram; 2) mergulhar na longa narrativa das Escrituras, que nutriu a imaginação comunitária do povo de Deus nos primeiros séculos; e 3) redescobrir o poder da linguagem figurada e metafórica de modo geral, contra a preferência predominante de nossa própria cultura pela linguagem mais abstrata e científica. Também precisamos recuperar a ressonância missional dessas imagens eclesiais. Precisamos dizer sem rodeios que, quando a Igreja deixa de ser uma missão, ela deixa de ter qualquer direito aos títulos que a adornam no Novo Testamento.